A sessão de votação do parecer pela improcedência da denúncia contra o prefeito Daniel Guerra (PRB) ainda não terminou, mas, diante dos discursos dos vereadores na tarde desta segunda-feira, durante a plenária, a tendência é que ele seja aprovado.
Leia mais
Dia histórico na política de Caxias do Sul
Relembre os sete motivos do pedido de impeachment do prefeito de Caxias do Sul
Dos 18 vereadores que ocuparam a tribuna, 12 se manifestaram favoráveis ao relatório da Comissão Processante. No entanto, a maioria deixou claro que não deixará de fazer oposição ao governo. Denise Pessoa (PT), por exemplo, disse que a improcedência da denúncia não representa “carta branca” ao prefeito.
Relator do processo na comissão do impeachment, Elói Frizzo (PSB) aproveitou o tempo destinado a ele para justificar o resultado do relatório.
— O processo tinha deficiências e que a defesa com competência explorou — destacou, acrescentando que a denúncia, por exemplo, não arrolava testemunhas de acusação.
E completou:
—Estamos amarrados ao nosso relatório. Seria uma contradição votar contra o nosso relatório.
Os vereadores Gustavo Toigo (PDT), Paulo Périco (PMDB), Gládis Frizzo (PMDB) e Rafael Bueno (PDT) manifestaram-se pela procedência de alguns pontos da denúncia. Alceu Thomé (PTB) e Felipe Gremelmaier (PMDB) também ocuparam a tribuna, mas não deixaram clara sua posição.
Chico Guerra (PRB), Flavio Cassina (PTB) e Alberto Meneguzzi (PSB) não utilizaram os 15 minutos a que tinham direito.
O advogado de defesa Heron Fagundes já está discursando e tem até duas horas para sua manifestação. Somente após é feita a votação do parecer.