A sessão extraordinária para votação do parecer pela improcedência do pedido de impeachment do prefeito Daniel Guerra (PRB), na segunda-feira, poderá ser acompanhada pelo público, porém, até a lotação máxima do plenário. São 170 lugares, sendo 20 reservados para a imprensa.
A empresa de segurança privada terá quatro profissionais, distribuídos nos acessos de servidores e portas secundárias do plenário. A Brigada Militar fará o policiamento e a guarda externa do prédio e prestará auxílio com alguns homens do setor de inteligência. Um grupo de choque estará de sobreaviso.
O esquema de segurança foi definido nesta sexta-feira em reunião entre o presidente do Legislativo, Alberto Meneguzzi (PSB), o secretário municipal de Segurança Pública e Proteção Social, Clóvis Pacheco, e representantes da empresa de vigilância privada e da Brigada Militar.
A Guarda Municipal irá auxiliar na fiscalização do acesso da população, no entanto, não há confirmação de guardas no plenário. Conforme a assessoria de comunicação da Câmara, o secretário de Segurança, durante a reunião desta sexta, disse que a presença de guardas no interior do local da sessão precisava da autorização do chefe do Executivo.
Por isso, Meneguzzi enviou ofício ao prefeito Guerra solicitando a Guarda Municipal na sessão para auxiliar a manter a ordem no plenário e no acesso ao local, caso venham a ocorrer imprevistos.
Pacheco sugeriu a Guerra que não acolhesse a solicitação de Meneguzzi. Em ofício, o secretário indicou apenas quatro guardas municipais para apoio externo e recomendou que a sessão não seja aberta ao público por questões de segurança, a exemplo dos procedimentos adotados durante as oitivas do processo.