O resultado da votação do impeachment de Dilma Rousseff no Senado nesta quarta-feira era naturalmente esperado pelo ex-governador Germano Rigotto (PMDB). Para ele, o agora presidente definitivo Michel Temer (PMDB) terá dois desafios nestes dois anos que restam de mandato: o de buscar um ajuste fiscal e o de determinar a retomada do crescimento e do desenvolvimento. Rigotto reforça que Temer, deixando a posição de presidente interino, será muito mais cobrado e precisará dar respostas à sociedade.
Leia mais
Senado aprova impeachment e afasta Dilma Rousseff da Presidência da República em definitivo
Dilma se muda definitivamente a Porto Alegre neste fim de semana
Rosane de Oliveira: e o amanhã, como será?
Carolina Bahia: chega ao fim a agonia de Dilma e do PT
"Vamos contribuir para a construção deste novo momento", diz Sartori sobre impeachment de Dilma
"Foi muito mais pelo conjunto de tudo que aconteceu no Brasil", diz prefeito de Caxias do Sul sobre impeachment
– É papel do Temer fazer uma transição, pavimentando o caminho para que o presidente eleito em 2018 tenha condições efetivas de fazer todas as reformas que o país precisa. Ele (Temer) vai ter que avançar na questão fiscal, em algumas reformas e fazer com que o país tenha possibilidade de retomada do crescimento.
Além disso, Temer terá de enfrentar uma oposição que tende a ser muito radical.
_ O Partido dos Trabalhadores, para tentar recuperar tudo o que perdeu de credibilidade e de apoio na sociedade, vai trabalhar para ser uma oposição muito forte ao novo governo. O governo não vai ter facilidades _ completa Rigotto.
