Identificação partidária, vontade, preocupação e domínio do assunto. Esses são alguns fatores atribuídos pelos presidentes das comissões permanentes da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul à escolha para ocupar os cargos. No entanto, amparados pelo Regimento Interno, também admitem que a demarcação de espaço dos partidos pauta a definição dos presidentes - mesmo que o preparo técnico para conduzir os assuntos fique de fora da decisão.
O Regimento Interno da Câmara determina que a escolha para a presidência das comissões seja feita por acordo entre as bancadas ou por eleição. Graças à brecha no regimento, os temas que devem ser debatidos nas comissões podem ficar desassistidos de acompanhamento especializado. Apenas duas das oito comissões contam com assessoramento técnico específico. A Comissão de Constituição, Justiça e Legislação (CCJL) tem um assessor jurídico, que deve ser um advogado. A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Fiscalização e Controle Orçamentário é assessorada por um profissional com formação em Ciências Contáveis ou Ciências Econômicas. As demais têm apenas assessores políticos para auxiliar no andamento dos trabalhos.
Segundo o regimento, podem participar das comissões permanentes, como convidados, técnicos de reconhecida competência ou representantes de entidades idôneas, em condições de propiciar esclarecimentos sobre assunto submetido à apreciação das comissões.
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Legislativo
Identificação partidária, domínio do assunto ou apenas vontade credenciam vereadores a presidir as comissões da Câmara de Caxias do Sul
Regimento Interno não exige conhecimento técnico dos parlamentares para ocupar o cargo
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