Muito tempo passou desde que falar sobre o tombamento do Centro Histórico de Antônio Prado nas ruas da cidade era entendido como um convite para briga. Em 1987, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) restringiu o uso de 48 imóveis centenários no município, com o intuito de preservá-los.
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Em Antônio Prado, preservação dos bens históricos passa pela educação patrimonial
A imposição do governo federal deixou parte da comunidade ressentida de seu próprio patrimônio. Nas três décadas que se seguiram, projetos de educação patrimonial recuperaram a identidade das construções, mas há consenso de que o trauma do tombamento só desaparecerá para quem se sentiu prejudicado com a medida a partir do momento em que o patrimônio histórico traga retorno para a comunidade — e, de preferência, financeiro.
Confira o que o município e especialistas projetam para o futuro da cidade com a maior herança arquitetônica da imigração italiana do Brasil: