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A Serra está há um mês sem empresa responsável pela manutenção das rodovias estaduais atendidas pela Superintendência do Daer em Bento Gonçalves. O contrato com a Encopav venceu no dia 16 de maio e até agora a nova licitação prometida pelo Daer não foi lançada.
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Os sinais da falta de manutenção são visíveis principalmente com o mato alto na ERS-122 e na RSC-453, entre Caxias do Sul e Farroupilha, entre outros pontos da Serra. Segundo o superintendente regional do Daer em Bento Gonçalves, Ernesto Eichler, parte da manutenção tem sido realizada pela equipe própria do órgão, de cerca de 10 pessoas.
A prioridade, no entanto, é tapar os buracos das estradas, trabalho que os funcionários dividem com a demolição da antiga sede do Grupo Rodoviário de Farroupilha.
A assessoria de imprensa do Daer disse que os levantamentos quantitativos já foram concluídos e contrato está em fase de orçamento para, então, ser licitado. Segundo Eichler, a retomada do contrato de manutenção da Serra, com custo de cerca de R$ 700 mil por mês e prezo de um ano, é uma das prioridades do órgão.
Não são apenas as rodovias estaduais, porém, que sofrem com a falta de manutenção. Segundo o engenheiro da unidade do DNIT em Vacaria, Daniel Bencke, o contrato da empresa que fazia roçada e restauração na BR-116 entre Campestre da Serra e Nova Petrópolis, terminou em março.
Uma licitação para contratar outra empresa chegou a ser lançada, mas acabou suspensa após questionamento das candidatas. A expectativa é de que outra concorrência seja lançada até o fim do mês, com orçamento de até R$ 49 milhões e prazo mínimo de dois anos.