Enquanto Caxias do Sul e o governo federal trabalham nos trâmites para viabilizar o aeroporto de Vila Oliva, o Estado ainda não bateu o martelo a respeito da desapropriação da área de 443 hectares. Para evitar que a indefinição prejudique o andamento do projeto, uma comissão formada por integrantes da administração municipal e da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) vai cobrar do Piratini uma posição definitiva com relação ao assunto. A montagem da comissão foi definida em reunião na manhã desta quinta-feira entre o prefeito Daniel Guerra (PRB) e representantes da CIC, entre eles, o presidente da entidade, Nelson Sbabo. As informações são da Gaúcha Serra.
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Conforme o secretário do Planejamento, Fernando Mondadori, que participou do encontro, o grupo vai marcar uma reunião com representantes do governo do Estado para discutir vai haver colaboração. Caso a resposta seja afirmativa, o município vai exigir uma data para a transferência de R$ 20 milhões para a transação. Se o Piratini decidir não arcar com o custo, o município vai estudar outras formas de viabilizar o aeroporto. A principal aposta, nesse caso, é uma parceria público-privada com pelo menos uma das seis empresas estrangeiras que já demonstraram interesse pelo projeto. Os investidores poderão desapropriar a área, construir e administrar o aeroporto.
– Precisamos ter tudo resolvido até abril ou junho de 2018, que é o prazo para o governo federal terminar os estudos ambientais – explica Mondadori.
Após a definição, o assunto deverá ser encaminhado ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, para que os recursos para a construção sejam incluídos no orçamento do ano que vem.
A reunião desta quinta serviu justamente para a CIC entregar à prefeitura o nome das empresas. A entidade atendeu a uma solicitação da administração, que não sabia do interesse privado. Sbabo, no entanto, manteve em sigilo o nome das companhias devido aos interesses comerciais de cada uma.
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