Caxias do Sul é preeminente no Estado no quesito movimento comunitário. As Associações de Moradores de Bairros (Amobs) estreitam o relacionamento entre a comunidade e o poder público. As entidades têm a tarefa de receber as necessidades dos moradores, através dos presidentes e diretorias, e encaminhá-las aos órgãos competentes.
- As Amobs são um elo entre a comunidade e o poder público. Desde um problema de esgoto na rua, até melhorias em creches e áreas de lazer são levadas para o presidente e a diretoria do bairro. Eles são responsáveis por encaminhar essas demandas à prefeitura e cobrar melhorias - esclarece o presidente da União das Associações de Bairro (UAB) de Caxias, Flávio Fernandes, eleito em junho para a entidade que reúne todas as Amobs.
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Caxias possui 65 bairros oficiais. O número de Amobs ativas, entretanto, é três vezes maior, chegando a 200. A soma leva em consideração as associações criadas em loteamentos. O bairro Santa Fé, por exemplo, abrange, além da associação do próprio bairro, a do loteamento Vila Ipê, Santo Antônio da 7ª Légua, São Bernardo, Veneza e Colinas do Sol. O volume demonstra o engajamento da comunidade em manter ativo o movimento comunitário na cidade.
- A UAB de Caxias sempre é citada em encontros como referência para a Fracab (Federação Rio-Grandense de Associações Comunitárias e Moradores de Bairros). Temos mais Amobs que a Capital, Porto Alegre. Se Caxias se tornou a cidade que é hoje, desenvolvida, muito é pelo trabalho comunitário nos bairros - aponta Fernandes.
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