O vereador Daniel Guerra (PRB) diz que a falta de educação no transporte coletivo embasa a proposta que reserva todos os assentos de ônibus urbano para o uso preferencial. O projeto de lei nº 48 tramita nas comissões da Câmara de Vereadores. Ainda não há prazo para votação.
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Por que uma lei sobre assentos preferenciais em ônibus?
Daniel Guerra: Nós temos que primeiro partir de que se imperasse o respeito, a gentileza e o bom senso, de fato essa lei não teria o porquê de existir. Lamentavelmente, constatei nas vistorias que tenho feito para avaliar o transporte coletivo e me chamou muito a atenção, a falta de sensibilidade e respeito por parte de alguns que acabam não cedendo o lugar e, pior do que isso, fazem de conta que está olhando o celular para realmente não ceder o lugar. Você vê as pessoas desse grupo preferencial em pé durante todo o trajeto. Já tivemos em Caxias do Sul pessoas idosas que sofreram acidentes por causa de uma freada brusca e tiveram lesões sérias, vindo a parar no hospital. Esse grupo prioritário deveria ter a preferência naturalmente. Agora, se isso não está acontecendo, esse projeto vem para criar a conscientização e um debate sobre a matéria e fazer com que aquelas pessoas que não cedem o lugar, que o façam através de força de lei para que se crie essa cultura do respeito.
Você concorda com a proposta de lei que prevê que todos os assentos de ônibus sejam preferenciais em Caxias?
Você acredita que uma norma ajudará?
Guerra: Sim. Constatei isto pelo volume de reclamações que recebi desses grupos e pelo que vi em diversas linhas que percorri na fiscalização periódica do transporte coletivo. O que nós não podemos é nos omitir e não agir quando temos situações em que as pessoas que mais precisam de alguma ação do poder público não sejam atendidas.
Cidadania
"Que o façam através de força de lei", diz vereador de Caxias sobre assentos preferenciais em ônibus
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