Os avós Onorino Eugênio Bianchi, 74 anos, e Marlene Motter Bianchi, 68, protegem um canto de terras em São Valentim da 2ª Légua. Por lá, cultivam uvas e goiabas, produzem vinhos, assam pães em fornos e fazem queijo.
Os pães e os queijos ganham muitas pitadas de carinho de Marlene. Já as uvas e o vinho contam com a atenção do patriarca e dos cinco filhos. Em época de vindima, quando possível, todos são recrutados para apanhar belos cachos dos parreirais e encaixotá-los para serem comercializados.
A safra deste ano, segundo Bianchi, deve ficar em torno de 40 mil quilos de uva. Em suas colônias, o avô Bianchi viu os filhos crescerem e prosperarem. Hoje, todos moram na cidade, mas a presença perto dos pais aos finais de semana é sagrada.
Para contemplar a memória e a história da família, que é de descendência italiana, os Bianchi criaram um museu. Nele, há equipamentos usados numa serraria e num moinho de farinha que a propriedade abrigava antigamente.
O museu não é muito divulgado, mas os amigos e quem passa pela localidade costumam visitá-lo e admirá-lo.
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Agricultura
Família Bianchi se reencontra na colônia para celebrar a vindima, em Caxias do Sul
Além de reunir filhos e netos, Onorino Eugênio Bianchi, 74 anos, cultiva a história num museu familiar
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