Neste sábado, o policiamento comunitário completa um mês em Caxias do Sul. A coordenação ainda não divulga números sobre o programa, mas já projeta algumas melhorias necessárias.
Para o coordenador, coronel Júlio César Marobin, uma delas é fixar o policial em sua área de atuação, porque alguns ainda precisam atender a ocorrências em outros pontos. Também é necessário aperfeiçoar o observatório onde são concentradas as ocorrências.
- Queremos inserir mais informações, como as agendas das reuniões comunitárias e as solicitações dos bairros. A ideia é que todos os comandos possam visualizar e que isso oriente ações futuras - projeta.
Para o coordenador, um mês é pouco para avaliar o projeto, piloto no Estado. Os resultados têm sido confrontados com números de 2011 e 2010 desde o primeiro dia, mas ele estima um prazo de três meses para apresentar um balanço.
_ Temos o cuidado de ainda não divulgar dados porque um mês é um período muito curto para analisar a segurança pública, que é muito dinâmica. Acho cedo para fazer comemorações, mas posso dizer que em algumas situações tivemos melhora, em outras não - explica Marobin.
Moradora do bairro Panazzolo, a família de Roselaine Silva dos Passos, 32 anos, comemora a atuação dos PMs. No início do mês, dois brigadianos conseguiram recuperar uma televisão e outros pertences furtados da casa dela. Um vizinho acionou o 190 e os brigadianos, que estavam no vizinho bairro Exposição, chegaram a tempo.
- Quando eles chegaram, o homem tinha saído da casa e estava fugindo. Claro que ainda temos um pouco de medo, mas ficamos contentes por eles terem conseguido -afirma Roselaine, que mora com o marido, José Dorli, 58, e o filho, Thiago, sete.
O policiamento comunitário está instalado em 10 núcleos que atendem a 18 bairros. Cada um tem à disposição três soldados.
Segurança
Policiamento comunitário em Caxias do Sul completa um mês neste sábado
Coordenador do programa já aponta algumas melhorias necessárias
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