
A cada rodada do Campeonato Brasileiro as polêmicas se renovam ou até mesmo se repetem. No empate do Juventude com o Mirassol, em 2 a 2, no domingo (20), no Estádio Alfredo Jaconi, um pênalti para os visitantes gerou reclamação do Verdão. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou o áudio do VAR.
Aos 22 minutos do segundo tempo, na entrada da área, o atleta do Mirassol finaliza em direção ao gol e a bola toca no braço esquerdo de Jadson na área. A conclusão foi muito próxima do volante alviverde. Após três minutos de revisão, Paulo Belence Alves dos Prazeres Filho, de Pernambuco, assinalou o pênalti. Na cobrança, Reinaldo chutou fora do alcance de Gustavo para fazer o 2 a 2, aos 26.
Antes da definição e do gol, o árbitro de campo, então, foi acionado pela cabine do VAR comandada por Caio Max Agusto Vieira.
— Paulo fala tua narrativa aí — diz um dos componentes da cabine do VAR.
Logo em seguida, o árbitro de campo, Paulo Belence Alves dos Prazeres Filho, dá a sua visão:
— Se pega no braço dele, primeiro pega na barriga. Não pega diretamente na mão dele. O que eu vejo pega na barriga. O braço dele, para mim, tá no movimento natural.
Além de Caio Max, outros dois assistentes da cabine estavam auxiliando: Daniel do Espirito Santo Parro e Alexandre Vargas Tavares de Jesus. Um deles (não é possível identificar quem) afirma:
— É ação de bloqueio. Ele tá ampliando o espaço corporal.
Então, Caio Max Augusto Vieira sugere a revisão ao árbitro de campo:
— Paulo, vou te recomendar a revisão, porque essa bola não bate no tórax, só na mão. Você vem avaliar e interpretar.
Ao observar o lance no vídeo à beira do campo, o árbitro Paulo dos Prazeres, diz:
— Pra mim, é uma ação de bloqueio. Ele salta e deixa a mão, uma ação de bloqueio correndo o risco da bola pegar na mão dele. Para mim, não é um braço natural. Ele assumiu o risco. Pênalti e sem cartão amarelo.