
Passadas cinco rodadas do Campeonato Brasileiro, o discurso no Estádio Alfredo Jaconi é unânime. O Juventude precisa pontuar fora de casa. Se a campanha, como mandante, é boa, longe dos seus domínios precisa melhorar. Se contar Gauchão e Copa do Brasil também, neste ano são oito jogos como visitante e só duas vitórias. São cinco derrotas e um empate.
No sábado (26), às 16h, o Juventude visita o Inter, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. A última vitória alviverde na casa colorada pelo Brasileirão foi em 2004, 2 a 1, no dia 24 de julho, pela 18ª rodada. Os últimos seis confrontos pela Série A, em Porto Alegre, são de vitória dos donos da casa.
— Tem que ser um jogo de raça, de muita entrega, muito coragem. Aqui no Jaconi somos fortes, mas fora de casa temos que ter também essa valentia para jogar, para que o time esteja sempre buscando a vitória — disse o volante Giraldo.
Mais do que vencer fora, o Juventude vai precisar recuperar os pontos deixados diante do Mirassol no Estádio Alfredo Jaconi. Com o empate, o Verdão deixou dois pontos pelo caminho.
— Temos que ir lá e buscar o jogo, trabalhar como fazemos aqui. A equipe está trabalhando nesse aspecto, que tem que melhorar, tem que fora de casa fazer melhores jogos. Agora, trabalhar duro essa semana para que o próximo jogo seja bom — avaliou Giraldo, que completou:
— É um campeonato muito difícil, tem times que podem, o Mirassol ganhou do Grêmio, depois o Mirassol empatou aqui. Nós também temos que ir buscar pontos fora de casa. Então é um campeonato que ninguém tem jogo fácil, eu acho que é muito difícil, tem muito ritmo.
Empate amargo
O 100% do Juventude como mandante em 2025 acabou diante do Mirassol. Em um confronto considerado direto na luta pela permanência na Série A, o Verdão ficou no empate, em 2 a 2, no Estádio Alfredo Jaconi.
Mesmo em vantagem duas vezes no placar, o time do técnico Fábio Matias teve muitas dificuldades contra um adversário, que assustou e quase saiu vitorioso.
— Foi um jogo difícil, eles trabalharam bem também, nós estivemos em vantagem duas vezes, mas faltou estar mais compacto para não deixar eles estarem perto do nosso campo. Temos que pensar no próximo jogo, seguir trabalhando — finalizou Giraldo.