
As polêmicas de arbitragem durante a semana no Gauchão 2025 deixaram o clima entre Juventude e Grêmio tenso no confronto de volta da semifinal, que classificou o Tricolor para a decisão.
Após o gol de Gustavo Martins, o técnico Gustavo Quinteros invadiu o gramado para reclamar de Anderson Daronco, que se dirigia ao VAR para rever a jogada.
No caminho, o treinador gremista agrediu o atacante Ênio, que puxava seu braço, e foi expulso de campo. O lance foi difícil de assimilar para o diretor-executivo alviverde Júlio Rondinelli, que avaliou a conduta do treinador.
— Com relação a postura do treinador deles (Grêmio), eu estava próximo ali. Eles deixaram o segurança do Grêmio passar, e aí eu reivindiquei a passagem. E ele agrediu um atleta, cara. É uma cena que deveria repercutir no Brasil. O cara não pode agredir um atleta, como ele também não pode ser agredido. Mas a partir do momento que ele agride, ele merecia ter tomado um soco na cara. Ele merecia — disparou Rondinelli, que concluiu:
— Porque a agressão não leva a lugar nenhum. Mas a partir do momento que você agride, você merece ser agredido. Então, que ele repense a conduta dele, um professor, um comandante, um cara que representa uma nação gigante que é o Grêmio. Vem ao Brasil fazer o trabalho dele e agredir um atleta? Isso abre um precedente um pouco arriscado, sabe?.
De acordo com o repórter da Rádio Gaúcha, Saimon Bianchini, após o confronto deste sábado (1º) em Caxias do Sul, o atacante Ênio foi registrar um boletim de ocorrência pelo ato do treinador gremista.