O apagão de pouco mais de 10 minutos custou caro ao Juventude. Depois de um primeiro tempo de superioridade e sair vencendo por 1 a 0, a segunda etapa começou de forma completamente oposta em dois minutos de gols do adversário. A pressão do Brasil-Pel surtiu efeito aos 16 minutos, no empate do time visitante e aos 18, na virada.
— Até fui ríspido no intervalo. Precisávamos voltar ligados porque a disputa do Brasil é sempre forte. Cobrei algumas coisas como o apoio do lado esquerdo. Num apagão, quase entregamos o jogo para o adversário. Com a evolução da equipe, isso não pode acontecer — reclamou Luiz Carlos Winck, técnico do Juventude.
Para o treinador, no entanto, o poder de reação da equipe em buscar o empate e seguir pressionando em busca da vitória também serve como alento para as próximas rodadas.
— Pedi para pressionarmos numa zona alta e depois baixar para uma zona média. Mas recuamos demais e aceitamos o adversário crescer passivamente. Eu não tenho explicação para este apagão. Não dá para aceitar isso. Mas uma coisa boa é que tivemos poder de reação e retomamos o jogo e ainda tivemos uma bola na trave. O poder de indignação foi importantíssimo — reiterou.
O Juventude volta a campo no próximo domingo (3), diante do Aimoré, em São Leopoldo.