Após o apito final em um confronto onde o Juventude repetiu as fracas atuações de outros jogos nesta Série B, o discurso dos jogadores também foi o mesmo. Além de destacarem a longa viagem até o Maranhão, os atletas lamentaram as chances desperdiçadas e os erros no último terço do gramado.
– Criamos algumas oportunidades, principalmente no primeiro tempo. Mais uma vez não é o resultado que a gente gostaria. Saímos chateados. Com todo respeito ao Sampaio, criamos mais oportunidades, mas não concluímos bem. Defensivamente, não sofremos tanto. Também não sei se o nosso gol de bola parada estava impedido, mas agora precisamos vencer em casa – destacou o meia Tony.
O meia-atacante Leandro Lima, um dos mais lúcidos na criação de jogadas, falou sobre as dificuldades de jogar no Castelão e lembrou da sua passagem pelo Fortaleza, em 2017.
– A gente sentiu um pouco o calor na segunda etapa. É difícil jogar aqui. No ano passado, joguei quatro vezes e, no segundo tempo, sempre tem uma queda no rendimento dos times. Mesmo assim, criamos algumas chances, fizemos uma boa partida. Precisamos agora é tentar um resultado positivo em casa.
Sequência ruim
O nono empate na Série B faz o Ju continuar em situação delicada na tabela, sem se distanciar da zona de rebaixamento. Por conta disso, a recuperação precisa ocorrer já no próximo sábado, diante do CRB, em casa.
– A gente veio de uma viagem longa, de 12 ou 14 horas, campo pesado, calor e nos comportamos bem. Tivemos chances de gol, mas não fizemos. Agora é erguer a cabeça e descansar que sábado temos o próximo jogo – explicou Jair.
O artilheiro da equipe, Guilherme Queiróz, teve poucos minutos em campo. Porém, foi dele a grande oportunidade de gol na segunda etapa, em lance que parou no travessão, já nos acréscimos.
– Na minha opinião, tivemos o controle do jogo, mas faltou concluir bem, acertar o último passe. Um ponto fora não é ruim e precisamos agora voltar a ter as vitórias em casa – avaliou Queiróz.
Após enfrentar o CRB, o Ju encara o Ponte Preta, fora de casa, e recebe o Fortaleza, no Alfredo Jaconi.