
Em um mês e poucos dias, é a segunda vez que esse assunto – chato – de folgas vem à tona. Isso acontece porque, é fato, boa parte da imprensa é chata com alguns temas e pelo fato de que, obviamente, as pautas tornam-se mais raras quando há um feriadão, ou quando o time tem uma sequência de vários dias sem jogos.
Em outubro, nosso coordenador técnico, Valdir Espinosa, já tinha explicado os motivos pelos quais o Grêmio havia dado dois dias de folga em um final de semana para o grupo, depois de um jogo contra o Vitória.
Na ocasião, vencemos o time baiano em uma quarta-feira e a direção liberou os jogadores no sábado e no domingo. O jogo seguinte, contra o Atlético-PR, seria na quinta-feira – uma partida que também ganhamos, aliás. Teve algum prejuízo?
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Agora, vem o mesmo "mimimi". A direção deu acertada folga para os jogadores, já que a sequência de jogos que se aproxima é a mais decisiva da história recente do Grêmio. E questiono: que diferença na mobilização do grupo, na vontade de vencer, no preparo físico essas folgas podem fazer? Nenhuma.
Se concentração ganhasse jogo, já diria o filósofo, o time da prisão era campeão.
Vamos falar de futebol
Se já defendo as folgas dos jogadores como importantes para recomposição física e emocional, nem vou entrar no questionamento sobre as viagens de Renato ao Rio, em suas folgas. O cara tem família lá e vem fazendo ótimo trabalho. Está na hora de falarmos mais de futebol, e não ficar achando problema onde não há.