Ao ouvir em uma rádio local que o treinador da Seleção Brasileira visitaria o Santuário de Caravaggio nesta quarta-feira, o instrutor de auto-escola de Farroupilha Evandro Finimundi, 30 anos, que está de férias, convidou o sobrinho Arthur Pergher, 9, para ir até o templo conhecer Felipão. Na hora, o menino topou e os pais concordaram que ele poderia até perder a aula, mas não a rara oportunidade. Felipão está na região e visitou a Tramontina, em Carlos Barbosa.
Chegaram às 11h, o menino com o álbum de figurinhas da Copa em mãos. Queria o autógrafo do treinador na página da seleção brasileira, ainda com mais espaços em branco do que preenchidos por figurinhas. Porém, o dia passou, três missas foram rezadas, e Felipão não apareceu. Provavelmente adiou a visita.
- Eu queria conhecê-lo, não sei quando vou ter outra oportunidade - comentou o menino por volta das 17h30, pouco antes do Santuário fechar as portas.
Apesar de frustrado, Arthur não estava triste. Curtiu dar entrevistas para rádio e TV e ainda recebeu a promessa de ganhar pacotinhos de figurinhas na volta para casa.
Além de Arthur e Evandro, um pequeno grupo de jornalistas, não mais do que 10, também aguardava pelo encarregado de dar o Hexa ao Brasil. E também o padre, Constante Pasa, queria ver Felipão:
- Só conheço o Felipão de vê-lo jogando no Caxias, que é o meu time. Depois nunca mais o vi, só pela televisão.
Para os próximos dias, o treinador já avisou em entrevistas que irá a Caravaggio pedir a proteção da Santa da qual é devoto. Só não se sabe quando ele irá aparecer.
Fã
Com álbum da Copa para autografar, menino passa sete horas à espera de Felipão em Caravaggio
Acompanhado do tio, Arthur Pergher foi embora sem ver o técnico da Seleção
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