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O perfil do executivo de Caxias do Sul mudou. Ele é o profissional do mundo que, tendo recebido uma promissora proposta, ousou desbravar os desafios e oportunidades do segundo maior polo metalmecânico do país. Com a profissionalização das companhias, várias delas com passaporte carimbado na bolsa de valores, e a "dança de cadeiras" no setor, com parcerias, fusões e aquisições por parte de grupos internacionais, o cenário empresarial de Caxias no presente é outro.
Agora, grandes conglomerados garimpam no mercado os melhores profissionais. Atraem para a "Pérola das Colônias" CEOs (chief executive officer, em inglês) que portam currículos invejáveis, recheados por MBAs internacionais, fluência em línguas, vivências em outros países e experiências em multinacionais.
Um desses nomes é Carlos Eduardo Magni, que, após quase 20 anos, período em que passou por outros países e Estados, retornou ao Rio Grande do Sul para trabalhar em Caxias em julho de 2011, como diretor de Recursos Humanos e Desenvolvimento Organizacional da Marcopolo.
Foi na Suíça e na França que reforçou seu currículo, aprendendo o francês e aprimorando o inglês. Também passou pelos Estados Unidos, focado em projetos em uma empresa na qual atuava. No Brasil, viveu durante 15 anos em Curitiba e por dois anos em São Paulo.
Com 22 anos de experiência na área de Recursos Humanos, Magni é formado em Administração pela UFRGS, tem pós-graduação pelo Instituto Católico de Paris e MBA pelo ISAE/FGV-PR, entre outras qualificações. Com esse currículo portentoso, atuou como executivo de RH em grandes organizações, como na IBM Brasil e na Renault do Brasil. Como chegar a ser escalado por essas corporações?
- Acredito que alguns fatores contribuíram para que eu ocupasse essas posições executivas: preparo, oportunidades e uma dose de sorte. O ponto essencial é estar preparado para as boas oportunidades - responde.
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