Chamava-se "Casa das Essências" e vendia-se ali de tudo: ingredientes para produzir cerveja caseira preta e branca (lúpulo, licor de caramelo, glicose, fermento); pós e essências para sorvetes; mostímetros; rolhas de cortiça de diversos tamanhos; tampinhas de garrafa; aparelhos manuais para tampar garrafas; ingredientes para bolos e refrescos; corantes artificiais; ácidos e sais para fazer sabão e veneno para ratos e baratas; pauzinhos de picolé; casquinhas de sorvete; formas de alumínio para picolé e outras bugigangas. Pertencia a um tio-avô e era ponto de referência dos colonos de toda a região do entorno de Ijuí nos anos 1980. Tive ali meus primeiros aprendizados no mundo do trabalho e no da ética.
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Opinião
Marcos Kirst: uma questão de essências
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Marcos Kirst
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