Sonia Braga é um filme. Um enredo sobre uma menina que aos 14 anos sai da escola e se joga na vida. Foi se inventar no teatro, no cinema, na televisão. Intuição pura. A trajetória toda é a justificativa para o Troféu Oscarito, que lhe foi entregue na abertura do Festival de Cinema de Gramado, sexta-feira à noite.
A homenagem inclui a projeção de Aquarius, filme do diretor Kleber Mendonça Filho que, aos 66 anos, a devolve ao cinema brasileiro. Mas ela contesta esta “devolução”. De Nova York, na entrevista concedida por Skype durante duas horas, ela diz que nunca saiu daqui. E que é referência no imaginário brasileiro por concessão do público. Aquele que, quando está num ônibus ou numa barca, cruzando a Baía de Guanabara entre Rio e Niterói, a saúda como Soninha. A seguir, takes dessa conversa, frames desse filmes, retratos de uma vida.
Cinema
Um filme chamado Sonia Braga
Atriz ganha homenagem no Festival de Gramado e fala sobre sua trajetória no Brasil e Exterior
Carlinhos Santos
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