Ninfomaníaca Volume 2 estreou na quinta-feira nos cinemas de Caxias. A segunda parte do filme do diretor Lars Von Trier traz mais takes que flertam com a pornografia.
Palma de Ouro no Festival de Cannes do ano passado, Azul é a Cor Mais Quente tem uma sequência de sete minutos com duas meninas fazendo sexo.
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Como faz historicamente, o cinema questiona o lugar da libido e da paixão, desestabilizando conceitos. É nesse contexto que esta edição do Dialeto de março se apresenta.
O artigo da doutoranda Ivana Almeida da Silva situa que o cinema sempre foi um gênero artístico ousado mas, ao mesmo tempo, procura estabelecer limites ou regras para questões da sexualidade.
Também tendo o cinema como referência, a abordagem da jornalista e doutoranda em comunicação Nayara Matos Barreto mostra que atualmente muito da linguagem e da iconografia tradicionalmente associadas à pornografia encontram-se assimiladas à cultura popular de massa. Esse processo, que recebe o nome de "pornificação da cultura" ou mesmo "sexualização do mainstream", tem se desenvolvido progressivamente nos últimos anos.
Cultura
Novas abordagens ao sexo explícito no cinema norteiam edição do Dialeto de março
Caderno mostra que a sétima arte questiona o lugar da libido e da paixão
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