Na saída do súper, no início da semana, assisti a um gurizinho de uns cinco ou seis anos e vestido com a camisa azul da Seleção Brasileira mostrando ao pai e ao irmão, de uns 10 anos, uma coreografia. Ele colocava as mãos nos ombros — mão direita no ombro direito, esquerda no esquerdo — e depois repetia o movimento, com mãos e ombros alternados. O pai observava sorridente enquanto caminhava, e eu parei para ver a cena. Logo percebi não se tratar de um movimento qualquer: era a dancinha do Pagodão do Birimbola, aquela que Vini Jr. protagonizou ao fazer o primeiro gol na vitória do Brasil contra a Coreia do Sul. Bons tempos aqueles. Na sexta-feira, até teve gol, mas não teve dança, muito menos comemoração.
REFLEXÃO
Notícia
Por que demonstrar afeto incomoda
Afetividade é uma forma de existir no (meu) mundo
Trissia Ordovás Sartori
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