A DR que parecia sessão de sincericídio. O tapão televisionado. O valor da honra. A importância de perdoar. O feminismo negro. O ativismo de conveniência. A série de postagens preconceituosas nas redes sociais. A discussão pública sobre a validade de uma ideia. O valor da culpa. A exposição reativa. A naturalização da violência. A festa de aníver na balada da moda. O pagode no wine bar. A dissolução dos conceitos. A lembrança e as lágrimas de um amigo que partiu. A indiferença de amigos que ficaram. A solidariedade renascida. Os mortos que vivem nos vivos. A conquista de novas causas para lutar. O reconhecimento de um trabalho. A corrente do bem que chega às pontas mais improváveis. A dificuldade em convencer sobre o óbvio. A falta de vontade de convencer alguém. A sessão de terapia que não foi paga. A contabilidade mal feita. A amiga que conseguiu um emprego e vai poder pagar as contas. O carro que deixou de ter utilidade e pode ser vendido. As bicicletas pela cidade. O valor para arrumar uma bicicleta. O emprego especializado com salário baixíssimo ocupado por um conhecido. As vagas que sempre surgem. A recusa de trabalhos em nome da reputação. O ego acima da capacidade. O topo da lista do Spotify. A relativização do talento. O recalque e a falsa moral. A orelha do livro de poemas. O passaporte renovado. As fotografias que ficam pelo caminho. O conhecimento sobre futebol. A necessidade de aprender sobre algoritmos. A preguiça de administrar as finanças. Os papéis para o Imposto de Renda. A ligação para saber se a história vai sair. A insistência. As respostas que não chegam. As perguntas não feitas. O silêncio que grita. A capacidade de espanto. A falta dela. As impressões alheias. O cansaço das repetições. As burocracias inevitáveis. A lista de compras do mercado. O amaciante mais perfumado fora da promoção. As dicas para deixar roupas mais brancas. O bicarbonato de sódio em tudo. A comida como declaração de amor. As agulhas para aplacar a dor. A massagem para suspender o tempo. O choro escondido. Os quadros finalmente pendurados. Os passos de dança sincronizados. A falta de sincronia do tempo. O encaixe em algumas batidas. Os memes sobre a duração de março. O verão que foi embora. O frio com sol. Não é covid, é gripe. Os sem teto com seus cães ao relento. As hospedagens solidárias. A sopa com agnolini bem pequenininho. A herança cultural. O estranhamento com os diferentes tipos de massas. A criança chorando no ombro da mãe. As curtidas emocionadas. A fugacidade dos dias. A modernidade líquida. A comoção até o próximo post.