Um jogo que vale R$ 1 milhão. São 90 minutos para o Caxias garantir não apenas o avanço na Copa do Brasil, mas um fôlego financeiro para os próximos meses.
Obviamente que o valor não resolve as dificuldades de uma temporada toda, mas seria de suma importância para que o clube consiga reforçar seu elenco para o grande objetivo de 2025, a Série C do Brasileiro.
Até aqui, o Caxias de Luizinho Vieira atingiu o objetivo inicial no Gauchão ao chegar nas semifinais. Mas jogou pouco. E é justamente o rendimento da equipe que preocupa, seja em relação a individualidades ou no aspecto coletivo.
Os jogadores que estavam entregues ao departamento médico começam a ficar à disposição, e a partir disso o que se espera é um Caxias fortalecido. Só que, até aqui, especialmente nos jogos contra os rivais de Série A, faltou algo além do quesito técnico para o time grená.
No sábado, contra o Inter, a equipe não mostrou a competitividade necessária para um enfrentamento tão importante. Faltou aquela gana, a vontade de mostrar mais do que o rival, mesmo diante das limitações técnicas.
Contra o Dourados, o Caxias é o favorito, mas, em um jogo único, não pode se dar ao luxo de competir menos do que o adversário. Avançar de etapa e garantir uma boa renda na segunda fase, dentro do Centenário, é quase que uma obrigação para quem, no discurso, pensa grande e quer subir de divisão nacional.
