Você se torna próximo de alguém não necessariamente partilhando intimidade física. Geralmente é com a alma, entregando alguma centelha emocional. É preciso despir algo além da roupa para afirmar que se “conhece” uma pessoa. Adotamos esse enganoso conceito depois de séculos de repressão, e é compreensível ainda pensarmos assim. É interessante avançar na análise. O corpo pode ser uma porta de entrada, mas será o abrigo, a morada, quando ensejamos vivenciar o sentido da palavra união? Apesar de, nestes tempos voláteis, parecermos pouco inclinados a fazer esse tipo de investimento. Porém, manter um olhar negativo dificilmente ajuda na superação de determinados comportamentos.
Arte da delicadeza
Opinião
Intimidade
Sejamos fiéis receptores, pois são situações valiosas e delas extraímos a possibilidade de acelerar o nosso crescimento interior
Gilmar Marcílio
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