Tenho a rica oportunidade de conviver com muitas pessoas. Cada uma com sua maneira única de ser e agir. A tendência é nos aproximarmos daquelas com as quais temos afinidades e deixar de lado as que pensam diferente de nós. É uma péssima ideia. Ao alimentar os relacionamentos só com os iguais, a propensão será de enxergar a realidade através de um único prisma, rechaçando o que não for espelho. Já fui adepto desta religião. Agora, inclino-me a aceitar e aprender com os que me desafiam a olhar para a existência por uma perspectiva diversa. Em algumas ocasiões, no entanto, precisamos tomar partido. A educação e a fineza no trato com os outros sempre me pareceu essencial para o bom convívio. Ao nos depararmos com criaturas grosseiras, de nada conta se têm cérebros brilhantes, dinheiro, posição social. A partir dessa percepção, comecei a ficar mais atento nos acontecimentos ao redor. Sinto-me agredido quando vejo alguém humilhar outro ser humano pelo puro deleite de se sentir “superior”. Posso não ter nada a ver com a situação, mas é difícil manter a calma. Nunca ataquei a jugular de ninguém, mas estremeço por dentro e em várias ocasiões me manifestei diante dessas injustiças. Elas definem o caráter dos ofensores.
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Sinto-me agredido quando vejo alguém humilhar outro ser humano pelo puro deleite de se sentir “superior”
Gilmar Marcílio
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