O conflito de gerações é uma constante na história evolutiva da humanidade. Filhos geralmente “matam” os comportamentos ditados pelos pais e impõem sua atual visão de mundo. Porém, hoje isso se exacerba, merecendo uma análise aprofundada. Os millenials, como passaram a ser conhecidos os que se encontram na faixa entre 24 e 39 anos, começaram a impor uma série de mudanças destinadas a alterar a geografia dos relacionamentos. Revelam-se comumente egoístas, pensando unicamente em seu próprio bem-estar. Vivem numa espécie de bolha autossuficiente, emitindo opiniões ao sabor das circunstâncias e dos interesses pessoais. Praticam estratégias agressivas em suas atividades profissionais, arriscando a segurança no emprego em nome da coerência com seus princípios e ideias. Preferem a experiência ao acúmulo. Substituíram o sonho de possuir um automóvel pelo uso maciço do Uber e demais aplicativos de mobilidade. Não se importam de viver com os genitores muito tempo depois de finda a adolescência. São bastante livres, abdicando da prisão e da rigidez de códigos morais ditados por quem parece ter como preocupação maior a prevalência da autoridade.
Opinião
Gilmar Marcílio: um novo jeito de ser
Nem sempre é fácil, mas somos convidados a rever o que se cristaliza em nós e carece de uma injeção de ânimo
Gilmar Marcílio
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