Desde que essa palhaçada de “influencer” começou, acredito que uma das melhores definições para esse delírio coletivo foi o seguinte comentário: “Ser influencer na internet é a mesma coisa que ser milionário no (jogo) Banco Imobiliário”. As redes sociais propiciaram o surgimento de gente irrelevante que se considera importante e influente só porque hoje é fácil o acesso a um meio de grande alcance. Fossem outros tempos, o critério dos três Cs — conteúdo, competência e consistência — jamais permitiria que esse bando de pseudo terapeutas, gurus, facilitadores, instrutores, palestrantes e consultores recebesse qualquer tipo de atenção. Jamais passariam pelo crivo de uma equipe de curadoria e teriam seu material publicado e divulgado por algum meio de comunicação respeitável.
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Opinião
A ridícula era da autoimportância
Há influencers que mal conseguem lidar com suas próprias dores e problemas e querem ensinar os outros a buscar a felicidade e a paz
Candice Soldatelli