
Um dos setores com maior injeção de recursos do auxílio emergencial do governo federal foi o dos supermercados. De acordo com o presidente da AGAS, Antônio Cesa Longo, o recurso chegou a representar até 10% das compras em determinado momento da pandemia. Mais recentemente já representava 5%.
Na avaliação de Longo, diminuiu essa participação até por conta da recuperação de empregos e da economia. Portanto, os supermercados já estavam preparados para o fim do auxílio emergencial pela diminuição gradativa das vendas com o recurso especial.
Mesmo sabendo do prazo de validade da injeção extra de dinheiro na economia, o presidente do Sidigêneros de Caxias, Eduardo Slomp, destaca que janeiro vai ser um mês difícil para o setor.
— Vai diminuir as vendas, principalmente, de produtos de primeira necessidade, da cesta básica — aponta.
O presidente da entidade que representa os supermercados locais acrescenta, entretanto, que até 10% de perda de faturamento é possível de se administrar, porque é comum de se lidar com essa margem de perda pela sazonalidade característica do setor.