
Uma reunião entre o governador Eduardo Leite, prefeitos e lideranças das regiões Norte, Serra e Vale do Taquari na manhã desta sexta-feira (11), em Porto Alegre, tratou sobre a concessão das rodovias estaduais do bloco 2. No encontro, Leite apresentou o resultado de uma consulta pública sobre o modelo e se comprometeu a reduzir o valor da tarifa dos pedágios, inicialmente projetado em R$ 0,23 por quilômetro rodado.
A diminuição do preço é a principal reivindicação da população, prefeituras, empresas e entidades das comunidades que utilizam os trechos das rodovias.
— Ficou evidenciado no encontro que obras sem concessão não irão ocorrer. Será revisto o valor da tarifa, e o governador se comprometeu em reunir, na segunda semana de maio, novamente este mesmo grupo para dar a devolutiva — afirma a presidente da Associação dos Municípios do Planalto (Ampla) e prefeita de Camargo, Jeanice de Freitas Fernandes.
Bloco 2
O bloco 2 é formado por rodovias que vão de Lajeado a Erechim, com ramificações por municípios vizinhos. O complexo inclui a RS-135 (Erechim-Passo Fundo), a RS-324 (Passo Fundo-Casca), a RS-470 (Casca-Nova Prata), as RS-129 e 130 (Casca-Lajeado), a RS-453 (Lajeado-Venâncio Aires e Estrela-Garibaldi) e a RS-126 (Fazenda Vilanova-Teutônia).
Conforme noticiado pela coluna de Rosane de Oliveira, o governo do Estado desistiu de fazer uma concessão das estradas e vai partir para uma parceria público-privada (PPP).
Isso significa que o Estado vai aportar recursos para as obras consideradas emergenciais. A empresa vencedora do leilão executa e, em compensação, reduz o preço do pedágio. O projeto de 2022 previa sete praças de cobrança. O atual amplia para 24 pórticos no modelo free flow.
Conforme o secretário de Reconstrução, Pedro Cappelupi, o leilão deve ocorrer em outubro. A ideia é injetar R$ 1,3 bilhão do Funrigs para baratear o valor do pedágio nas rodovias que integram o bloco 2.