
Nesta segunda-feira (31) o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) emitiu um novo alerta epidemiológico. O levantamento mostra que Carazinho, no norte do RS, chegou a 56 casos confirmados de Chikungunya. Ao todo, no Estado são 64 casos da doença.
Desde a última semana, quando ainda tinha 31 casos confirmados, Carazinho recebe apoio do CEVS para aplicação de fumacê nos bairros mais afetados. Além disso, o município também está usando a Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI) em alguns pontos.
À RBS TV, a bióloga da Vigilância em Saúde de Carazinho, Cassia Cecon, afirmou que os bairros mais afetados estão mapeados.
— A gente tem o mapeamento de todas as notificações que chegam até nós, delimita essa área de trabalho, faz a visita domiciliar à população, faz orientação, elimina depósitos, trata os depósitos. E, como a gente já tem essa confirmação de casos, é ampliado para aplicação de inseticida. Outra estratégia também em relação à aplicação de inseticida é o BRI, que é a Borrifação Residual Intradomiciliar, que é um inseticida seguro, ele é aplicado dentro dos imóveis e ele tem um efeito residual de aproximadamente quatro meses — explica.
Além de mostrar um aumento de 80,6% no número de casos em dez dias (desde a data do último levantamento), o documento desta segunda-feira também apontou que o município de Salvador das Missões, na Região Noroeste, também teve casos autóctones. A confirmação da doença se deu através de resultados de exames do Lacen. São três pacientes homens com idades entre 58 e 79 anos.
Conforme a Secretaria de Saúde do RS, estes são os primeiros casos autóctones (que teve origem e transmissão no próprio município) registrados no Estado em 2025. As outras ocorrências haviam sido em Ametista do Sul, Bento Gonçalves, Feliz e Porto Alegre, mas todos de pacientes que viajaram para outros Estados semanas antes dos primeiros sintomas.