A acentuada queda nas ações da Vale do Rio Doce, depois da confirmação do número recorde de perdas humanas na tragédia de Brumadinho, é a reafirmação de que as preocupações relacionadas ao capital humano e as de ordem socioambiental têm cada vez mais relação direta com as decisões de investidores. Por mais que haja resistências em alguns meios, o fato concreto é que as chamadas barreiras não-tarifárias deixaram de ser uma questão meramente ideológica para assumir papel preponderante nas decisões de compra de grandes mercados mundiais. O Brasil precisa aprender com as tragédias e ficar atento a essas novas exigências dos mercados internacionais.
Opinião da RBS
O fator ambiental
As maiores perdas nos casos de Mariana e Brumadinho são as humanas, mas as tragédias têm repercussões devastadoras não só para a mineração e a própria Vale, mas para o próprio país