A cada dia integro ao meu círculo de amizades mais um europeu. Novos portugueses, italianos, alemães, espanhóis que reconhecem, na sua ascendência, um passaporte legítimo ao Velho Mundo. Independentemente de barreiras culturais e de, talvez, uma real compreensão do sentimento de pertencimento a uma nação, são estrangeiros gestados dentro de uma pátria comum, ansiosos para reconquistarem tradições familiares – nem bem conhecidas – ou, pelo menos, para utilizarem um passaporte de cor diferente ao atravessarem fronteiras. E se é possível escolher entre duas ou mais identidades, tanto melhor.
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