Depois de oito meses no comando do Planalto, o presidente Michel Temer resolveu acordar para a profunda crise de segurança que existe no país. Em meio a rebeliões e mortes em presídios do Norte e do Nordeste, o ministro Alexandre de Moraes (Justiça) reúne amanhã os secretários de Segurança para fechar as ações do Plano Nacional. A Força Nacional ganhará ainda mais importância, há promessa de dinheiro para presídios e governadores estão sendo convidados a assinar um pacto para ações conjuntas. A situação, no entanto, é tão grave, que não tem saída de curto prazo. Aliados do governo alegam que a equipe teve pouco tempo para avaliar a situação. Uma desculpa. Não vamos esquecer que, como vice-presidente no governo Dilma, Temer tinha conhecimento do que era feito e – em especial – do que estava abandonado. Logo que ele assumiu a Presidência, assessores o aconselharam a dar atenção à segurança. Agora, todos correm atrás do prejuízo.
RBS BRASÍLIA
Resposta atrasada
Autoridades correm atrás do prejuízo para tentar resolver a grave crise da segurança pública
Guilherme Mazui / RBS Brasília
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