TEORI ZAVASCKI
A morte do responsável pelas delações dos executivos da Odebrecht, ministro Teori Zavascki, torna impositiva a divulgação dos conteúdos de todas estas na íntegra. Não há mais espaço para sigilos coniventes com os protegidos de sempre, que acaba por levá-los a integrar o atual governo, e nem para vazamentos seletivos que levam à prisão preventiva só os mesmos de sempre. Além de ser um direito da sociedade, é fundamental para pôr fim à estagnação na qual o país se encontra. Nada é mais relevante e esclarecedor do que a palavra dos corruptores para a justa e necessária punição aos corruptos e achacadores da nação. Doa a quem doer!
José Carlos Morsch
Publicitário – Porto Alegre
Teori Zavascki se foi. É da alçada do presidente indicar o sucessor. E agora? Já que ele também consta como indiciado na Lava-Jato... Acho que a corrupção vai vencer. E a Justiça morreu na praia.
Lauro Becker
Empresário – Porto Alegre
Ninguém ignora a importância, pela competência e dedicação, de Teori Zavascki como relator da Lava-Jato no STF. Seu falecimento é pesaroso. Forma-se discussão sobre o substituto. Há quem entenda que o futuro relator deva ser indicado pelo presidente da República. Haveria longo tempo de paralisação do processo, diante das exigências de ordem legal. O presidente e senadores seriam responsáveis pela sabatina e aprovação – alguns deles já mencionados em delações. Absurdo imaginar-se essa posição. O novo relator será resultado de sorteio, procedimento límpido e democrático, entre os integrantes da Alta Corte. A demora constituir-se-á no tempo para análise dos elementos do processo. O processo de higienização terá, pensamos, curso célere, apesar do lamentável fato ocorrido.
Jorge Lisbôa Goelzer
Advogado – Erechim
Ótimo começar o dia com dois brilhantes textos de Luiz Antônio Araujo e David Coimbra, com assuntos diversos de igual relevância (ZH, 20/1): "O discurso de posse que Trump..." e "...nomeie Moro ministro do STF".
Sidney Charles Day
Aposentado – Porto Alegre
Quando se trata de Carnaval, importante manifestação popular-cultural, uma desinformada parcela da comunidade se manifesta aprovando a ideia esdrúxula de que os poderes públicos não devem liberar verbas (que são do povo) para a realização do evento, conforme os leitores Brenner Schefer Ribeiro (ZH, 16/01) e Manfred Reitz (ZH, 17/01). Quero ver se eles e outros que compactuam com esse pensamento farão o mesmo comentário quando setembro chegar com a festa em homenagem à Revolução Farroupilha.
José Carlos Mello D’Avila
Jornalista e relações-públicas – Porto Alegre
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317