A informação vinda da Polônia diz que, "tijolo por tijolo e viga por viga, os restauradores se esmeram em limpar barracões do campo de extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau, a fim de preservar esse símbolo do Holocausto para as futuras gerações". O "maior projeto de conservação" não deixa de ser uma boa notícia, só que provoca desconforto. Por quê? Porque essa necessidade de memória se faz cada vez mais premente na medida em que as testemunhas primárias da barbárie nazista vão escasseando por uma ordem natural de finitude humana. E vem a pergunta: o que será de nós quando nenhum dos sobreviventes estiver aqui, se hoje já há releituras levianas de fatos tão comprovados e contundentes?
Artigo
Auschwitz e a memória essencial
Jornalista de Zero Hora
Léo Gerchmann
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