Divididas em relação ao processo de impeachment, as seis maiores centrais sindicais do país decidiram fazer uma trégua nas divergências políticas para cerrar fileira contra as reformas previdenciária e trabalhista que estão no horizonte do presidente interino Michel Temer. Em reunião realizada na última terça-feira, líderes das entidades aprovaram documento que condena as mudanças pretendidas pelo governo e propõe medidas para a recuperação econômica. A questão é que existe um impasse entre as pretensões dos trabalhadores e a realidade: não há como reativar a economia e o nível de emprego com entraves legais que obrigam o país a gastar mais do que arrecada.
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