A elevação do número de desempregados para 11,4 milhões, com uma taxa de desocupação de 11,2% no trimestre até abril deste ano, dá uma dimensão exata de uma das consequências mais drásticas da crise econômica. Um agravante do quadro é que, para cada posto de trabalho perdido, surgiram duas pessoas à procura de uma oportunidade com carteira assinada, o que aumenta o compromisso dos responsáveis pela definição de políticas econômicas. Sem uma recuperação imediata do setor produtivo, hoje na dependência de maior estabilidade política, a tendência é de a deterioração do mercado de trabalho se agravar ainda mais, o que é lamentável.
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