A manifestação da presidente Dilma Rousseff em favor da reforma da Previdência, em sua primeira entrevista do ano, não pode se restringir a um mero aceno aos que cobram maior ação do Planalto no enfrentamento da crise econômica. Se não passar das intenções, o governo estará repetindo a postura de todas as administrações anteriores e reprisando o próprio comportamento sobre a questão. Em algum momento, os governantes se manifestam sobre temas cruciais, como é o da previdência social, sem que as declarações conduzam a atitudes substantivas. Acontece assim com todas as outras reformas - política, trabalhista e tributária.
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