São compreensíveis as desconfianças de uma parcela do eleitorado em relação à segurança das urnas eletrônicas no país, ampliadas com o acirramento das disputas políticas nas últimas eleições gerais. Ainda assim, a volta do voto impresso, decidida pelo Congresso nesta semana, só pode ser vista como um passo atrás na cultura política brasileira, como a definiu o ministro José Antonio Dias Toffoli, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A explicação, na visão de outro jurista, Carlos Velloso, que também integrou o TSE, só pode ser encontrada na "cultura do carimbo, herdada dos portugueses".
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