A China está avançando com suas capacidades militares para uma campanha no contexto de sua relação bilateral com Taiwan, enquanto também usa suas forças armadas para exercer "pressão estatal constante". A constatação é do relatório de avaliação de ameaças anuais feito pela Comunidade de Inteligência (IC) dos Estados Unidos, um grupo de agências e organizações que trabalham para reunir e analisar informações sobre ameaças nacionais.
Segundo o documento, Pequim continuará pressionando Taipei com coerção econômica. "Poderia suspender termos tarifários preferenciais, proibir seletivamente as importações de Taiwan para a China e aplicar regulamentações arbitrariamente", acrescenta ao mencionar um avanço de ações chinesas contra o país vizinho, caso seja notada "medidas em direção à independência formal."
Ainda, o relatório norte-americano enfatiza que a continuação da guerra entre Rússia e Ucrânia perpetua "riscos estratégicos" para os Estados Unidos, que envolvem a escalada não intencional, uma guerra em larga escala, uso potencial de armas nucleares e maior insegurança entre os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).