Pelo menos 24 pessoas morreram devido aos incêndios florestais que avançam na região sudeste da Coreia do Sul desde a última semana, confirmou o Ministério de Interior e Segurança nesta quarta-feira (26).
Com quase 15 mil hectares de áreas queimadas até terça-feira (25), este incêndio é o terceiro pior da Coreia do Sul e está causando um "dano sem precedentes", disse o presidente interino Han Duck-soo. Estima-se que a área devastada tenha ultrapassado os 43.330 hectares nesta quarta.
Mais de 6,7 mil bombeiros foram mobilizados para combater as chamas, que avançam com a força do vento. Os focos se concentram nos arredores da cidade de Ulsan e na região de Gyeongsang.
Conforme Duck-soo, as chamas e focos "se desenvolvem de uma maneira que supera os modelos atuais de previsão e as expectativas prévias". Além das mortes, mais de 27 mil pessoas precisaram deixar suas casas.
O fogo também ameaça dois locais considerados patrimônios da humanidade pela Unesco. O portal Euro News informa que o incêndio se aproxima de um pavilhão histórico construído sobre um riacho em 1668 e uma obra de 1904, da dinastia Joseon — governo imperial do país entre 1392 e 1897.