
A Justiça argentina rejeitou as acusações de homicídio culposo contra três dos cinco acusados pela morte do cantor britânico Liam Payne, ex-membro da banda One Direction que morreu em um hotel em Buenos Aires em outubro. A decisão judicial foi divulgada nesta quinta-feira (20).
Payne caiu da sacada de seu quarto de hotel após consumir álcool, cocaína e um antidepressivo, de acordo com documento.
"O tribunal decide arquivar o processo contra Rogelio Luis Nores, Esteban Reynaldo Grassi e Gilda Agustina Martín [...] pelo crime de homicídio culposo", diz a decisão.
Nores, que era amigo de Payne e seu representante na Argentina, esteve com o cantor até um pouco antes de sua morte, enquanto Martín e Grossi operavam como gerente e supervisor do hotel, respectivamente.
O advogado de Nores, Rafael Cúneo Libarona, disse que está muito satisfeito com a decisão porque seu cliente "não é responsável".
— A Câmara afirmou que Rogelio Nores era apenas seu amigo e que estava ajudando-o o tempo todo, mas que, no momento em que Liam Payne se jogou, ele já havia deixado o hotel uma hora antes para realizar suas atividades profissionais — indicou Libarona.
Processo contra fornecedores
Os três juízes da câmara de apelações confirmaram, contudo, o processo contra outros dois indivíduos acusados de fornecer drogas ao músico, David Pereyra e Braian Nahuel Paiz.
Segundo a ação, Pereyra e Paiz fizeram a "entrega onerosa de entorpecentes" ao aetista. A Justiça manteve a prisão preventiva de ambos.
Payne caiu do terceiro andar do hotel CasaSur, localizado no bairro de Palermo, em Buenos Aires, no dia 16 de outubro. Segundo os resultados da autópsia, ele morreu de "múltiplos traumas" e "hemorragia interna e externa".
Nos últimos anos, Payne falou abertamente sobre sua luta contra o alcoolismo.