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O Hamas pediu nesta quinta-feira (13) o início imediato das negociações para a segunda fase do acordo de cessar-fogo com Israel. Durante a manhã, o grupo confirmou a libertação de mais três reféns israelenses no sábado (15).
Na segunda (10), o grupo havia anunciado o adiamento das solturas, acusando o governo de Benjamin Netanyahu de não cumprir suas obrigações no acordo e de violar os termos da trégua.
O líder do grupo, Tared al-Nunu, afirmou que os militantes estão "focados no acordo de cessar-fogo e queremos que o ocupante Israel cumpra suas obrigações sem omissões". Além disso, al-Nunu destacou que comissões do grupo no Egito continuam monitorando a implementação do acordo.
Em nota, o Hamas reiterou seu compromisso com os prazos estabelecidos, "desde que o ocupante (Israel) cumpra sua obrigação de permitir a entrada de ajuda" na Faixa de Gaza.
O grupo enfatizou também a necessidade de os mediadores do cessar-fogo exigirem que Israel permita a entrada de combustível, casas móveis e "tudo o que for necessário" para garantir as condições de vida dos cidadãos em Gaza.
No texto, o grupo também expressou preocupação com planos de deslocamento forçado de palestinos. Mais cedo, o Hamas pediu a "formulação de um plano de ação árabe e islâmico para impedir a implementação de planos de transferência populacional", como os propostos pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
"As declarações de Trump refletem seu alinhamento com a extrema-direita no governo israelense", afirmou o Hamas.