A venezuelana Cecília Margarita Soarez, de 61 anos, escora as mãos nos joelhos e coloca os pés descalços sobre os pedregulhos, à sombra de uma árvore em Boa Vista. O calor é de 34 °C e a umidade sufoca, mas o chão queima menos do que o contato com seus chinelos de borracha. Ela caminhou duas horas para encontrar sua filha no posto de triagem da Operação Acolhida, administrado pelo Exército brasileiro, que horas depois seria visitado pelo secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, na sexta-feira.
Fronteira
Imigrantes venezuelanos temem novo fluxo na fronteira em Roraima
Desde o fechamento da fronteira, há seis meses, o governo federal enviou por volta de 6 mil pessoas para outras partes do país a fim de retirar a pressão sobre o sistema de saúde no Estado
Agência Estado
Tulio Kruse, enviado especial