A queda de um avião de pequeno porte em uma movimentada avenida de São Paulo, que vitimou um advogado gaúcho e o piloto na manhã desta sexta-feira (7), é mais uma tragédia a entrar para as estatísticas da aviação nacional que, nos últimos 10 anos (de janeiro de 2015 a janeiro de 2025), registrou 1.511 acidentes aéreos envolvendo aeronaves convencionais (aviões, helicópteros, hidroaviões, ultraleves e anfíbios), segundo dados do Painel Sipaer, da Força Aérea Brasileira (FAB).
Os registros mostram que a maior parte dos registros de acidentes ocorreu nos meses de fevereiro (95) e janeiro (94), somando 189 ocorrências, desconsiderando os dados deste ano. No mês passado, foram 18 acidentes, 12% a mais do que os 16 registrados em janeiro de 2024.
Em 23% (349) das ocorrências de acidente aéreo no Brasil na última década, houve uma ou mais mortes. Ao todo, 752 pessoas faleceram no período.
Ainda conforme o Painel Sipaer, em 47% das ocorrências (714 delas) o desempenho técnico do ser humano, considerado um fator operacional, aparece como fator contribuinte. Já o aspecto psicológico, classificado como fator humano, tem a segunda maior incidência, com 31% (468) dos registros.
