Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) deram início, nesta terça-feira (3), a atividades em protesto pedindo a aceleração de processos de assentamento. Eles ocupam espaço na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na região central de Porto Alegre.
Os manifestantes também estabeleceram dois acampamentos na frente de propriedades que, segundo a coordenação do MST, estariam incluídas em processos de análise para inclusão em programa de reforma agrária.
Conforme o coordenador do MST, Ildo Pereira, há cerca de 100 pessoas diante da Fazenda Nova e outras 250 pessoas em frente à Cabanha Santa Angélica, ambas em Pedras Altas, sul do Estado.
— Vamos continuar acampados até que tenha andamento o processo de negociação relacionado a estas duas áreas — apontou Pereira.
De acordo com o MST, as duas propriedades teriam, juntas, mais de 3,2 mil hectares, com potencial para assentar grande parte das 1,5 mil famílias que vivem em acampamentos no Rio Grande do Sul.
Incra
A reportagem enviou mensagens por e-mail ao Incra, mas, até o fechamento deste texto, não havia resposta ao pedido de informações.