Em entrevista ao programa Atualidade, da Rádio Gaúcha, na manhã desta quarta-feira (19), o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias, falou como será o trabalho de construção de casas para as famílias que perderam tudo para a enchente.
O ministro não soube dizer quantas pessoas serão atendidas até o final do ano e nem estipulou uma meta, pois afirma que é necessário ter o cadastro completo para identificar o que as pessoas realmente precisam – se é uma nova casa, uma reforma ou um móvel usado que esteja a venda. Apesar de não saber a quantia, garante que não faltará dinheiro para assistir às famílias que precisam de auxílio do governo.
— O número exato não é possível precisar, mas é o número que for necessário. Se for a 240 mil, serão todas. Não faltará dinheiro — assegurou.
A expectativa do representante da pasta é de que, até o final de junho, já tenha o primeiro bloco de inscritos no cadastro de novas moradias.
— O município elabora o projeto, define um local onde vai ter a construção da nova moradia para quem não pode mais voltar para aquela área porque foi classificada como uma área de risco. Tem ainda um modelo em que as pessoas podem ir atrás pessoalmente de moradia ou através de moradias que o governo federal ou o estado identificam que já estavam prontas.
Conforme Dias, a prioridade de atendimentos para as novas moradias será para as famílias com filhos, idosos e pessoas com deficiência. No entanto, aqueles que conseguirem uma propriedade que esteja à venda podem conseguir o contrato de habitação com a Caixa Econômica Federal.