De janeiro a junho de 2018, 144 furtos de hidrômetros foram registrados pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) em Caxias do Sul. O número é maior que o de todo o ano passado, quando foram 140 casos. No comparativo entre os semestres, os dados mostram uma disparada deste crime: foram 70 nos primeiros seis meses de 2017, menos da metade dos registrados neste ano.
Segundo o Samae, a maior incidência é nos bairros Jardim América, Centro, Sagrada Família, Pio X e Rio Branco. Uma das principais motivações para os furtos é a retirada do bronze. O delegado Vítor Carnaúba, que investiga parte desses casos, explica que os ladrões normalmente são dependentes químicos. Por isso, o combate a esse crime tem foco nos receptadores.
O gerente de negócios do Samae, Luis Fernando Boeira, explica que a reposição dos aparelhos é responsabilidade do consumidor. O serviço de religação custa cerca de R$ 95. Caso o cliente opte por comprar o equipamento do próprio Samae, o valor fica em aproximadamente R$ 225, incluindo a instalação.
Para evitar o furto, a recomendação é usar uma estrutura que dificulte o acesso dos ladrões. Ao mesmo tempo, é preciso garantir o acesso de funcionários que fazem a leitura do consumo. O Samae tem uma caixa padrão, que custa entre R$ 128 e R$ 235. O prejuízo ao cliente pode chegar a quase R$ 500.